Small is beautiful. Depois de um movimentado week-end em Paris (onde toda a gente parecia estar na rua para comemorar o solestício de Junho), Liubliana foi o sítio perfeito para ir com a sua calma vivência onde o rico legado cultural e histórico não deixa de espantar. A cidade é uma mistura de arquitectura do Renascimento, Arte Nova e do Barroco, construída à volta do Ljubljanica, o rio que a atravessa. O principal responsável pela beleza da arquitectura de Liubliana é Jože Plečnik, também (ou sobretudo) conhecido pelo seu trabalho em Praga.
Liubliana (loo-bli-ana) traduz-se como 'adorada', o que não podia ser mais apropriado para tão deliciosa cidade. Um provérbio esloveno diz que Um coração sem palavras é melhor que palavras sem coração. Talvez seja que a dificuldade que tenho em expressar os meus sentimentos acerca de Liubliana se traduza dessa forma, porque não me restam dúvidas que a cidade permanecerá no meu coração...
Mas não é apenas a cidade e a sua arquitectura que impressionam. A comida (afinal este é um blog de culinária!) também merece uma atenção. Comecemos pois com o doce tradicional da Eslovénia.
Originalmente da região de Prekmurje (na parte oriental do país), Prekmurje Gibanica tornou-se uma sobremesa popular por toda a Eslovénia. É feito de várias camadas de massa Phyllo alternadas com recheio de queijo (requeijão), sementes de papoila, passas, nozes e maçã. Gibanica (ghee-bah-nee-tsa) chama sempre a atenção, não apenas pelas suas camadas e diversos sabores, mas e sobretudo porque a sua tradução para Inglês é... “moving-cake”! De facto um nome invulgar para um bolo e que me fez rir da primeira vez que o ouvi. É ou não um nome fantástico para o doce tradicional por excelência de um país?
