27.8.14
Sangria branca de pêssegos e mirtilos
Anunciado um fim de Verão quase por começar, de manhãs cinzentas e tardes às caretas, pouco pode servir de consolo para umas férias demasiado curtas. A promessa de que depois da tempestade alguma bonança há-de vir esboça laivos de esperança num calendário de trabalho que se pode tornar mais clemente lá para o Inverno. Ainda assim e sem vontade de dias mais frios, resiste a vontade de bebidas frescas e cheias de cor.
Uma sangria branca é um contra senso nos termos. À falta de melhor nome, fica uma combinação de pêssegos, mirtilos e hortelã.
A discussão sobre que vinho usar numa bebida deste tipo é interminável. Entre os que se arrepiam ao ver misturar vinho com gelo e gasosa e os que alegremente bebem qualquer coisa, as opiniões dividem-se. Por mim, recuso-me a beber mau vinho, mesmo que seja em sangria. E convenhamos que presentemente não há nenhuma dificuldade em encontrar vinhos de baixo preço que são muito bem feitos. Para esta receita, usei um Castelo do Sulco branco 2013 de um produtor de que gosto bastante. As frutas da estação e um molho de hortelã foram o mote perfeito para uma bebida que se pode comer à colher.
Para brindar a um Verão que ainda há-de ser.
Sangria branca de pêssegos e mirtilos
rende cerca de 1,5 l
1 garrafa de vinho branco (usei Castelo do Sulco branco 2013)
500 ml água com gás, fresca
100 g mirtilos
2 pêssegos
12 folhas de hortelã
75 g açúcar amarelo
Corte os pêssegos em fatias para um jarro. Junte os mirtilos, o açúcar e a hortelã. Deite o vinho e mexa. Finalmente adicione a água com gás. Sirva com uma colher e gelo (opcional).