16.4.24

Quinta das Carvalhas, uma sinfonia singular de vinhos

Quinta das Carvalhas, Real Companhia Velha

Parte do portfólio da Real Companhia Velha, a mais antiga empresa portuguesa de vinhos fundada no século XVIII, os vinhos da Quinta das Carvalhas trazem consigo uma promessa de elegância e distinção que assenta num terroir muito particular que tem no Douro a sua bússola. Entre as encostas e a margem do rio, com horas de luz sem fim e temperaturas muito altas, as vinhas da Quinta das Carvalhas desenham-se na paisagem em padrões diferenciados e distintas orientações, permitindo concretizar vinhos com características diversas mas donos de uma identidade muito própria.

Num arranjo harmonioso de referências, como uma sinfonia, os vinhos da Quinta das Carvalhas são como uma composição musical que se vai mostrando à medida que é desfrutada e que tem por trás uma orquestra completa, que garante que a experiência possa acontecer tal como foi concebida. Apresentados por Pedro O. Silva Reis, em representação da Real Companhia Velha, por Álvaro Martinho Lopes, responsável pela viticultura e Jorge Moreira, que dirige a enologia, os vinhos da Quinta das Carvalhas, com a sua dimensão vitivinícola e enológica, permitem provar um terroir com muitas nuances onde a geografia e o clima, as pessoas e a cultura do vinho, constroem uma delicada inter-relação.

Quinta das Carvalhas, Real Companhia Velha

A prova inicia-se com o Quinta das Carvalhas Branco 2022, um vinho que resulta de pequenas parcelas em alta altitude de Viosinho e Gouveio e que traz intensidade aromática e frescura. Sendo um vinho frutado e mineral, com muita crocância, mostra-se austero e com arestas que contribuem para a experiência plena de um branco cheio de Douro. Já o Quinta das Carvalhas Tinta Francisca 2020 é único na utilização em monocasta destas uvas nativas do Douro, o reconhecimento de um património genético singular, e traz consigo um perfil estruturado para um vinho delicado com notas de especiarias. Uma surpreendente nova face dos tintos do Douro!    

Com o Quinta das Carvalhas Vinha do Eirol 2021 marcamos encontro com os vinhos de vinhas velhas que são assinatura desta propriedade com vinha plantada nos anos de 1920 e grande variedade de castas. O perfil exótico deste vinho abre o leque da singularidade e carácter único dos vinhos das Carvalhas e é representativo da dimensão aromática da parcela. No que respeita ao Quinta das Carvalhas Reserva 2021 estamos perante uma nova declinação de Touriga Nacional, mais madura, que se traduz num tinto generoso. Esta inscrição identitária do Douro está também presente no Quinta das Carvalhas Vinhas Velhas 2020, um vinho com muita vida e energia que resulta de uma abordagem sustentável que visa a longevidade dos vinhos e quinta, com uma dimensão que é tanto ambiental, como social e económica. Para terminar. fazemos uma viagem com tempo e pelo tempo com o Quinta das Carvalhas Vinhas Velhas 2011, que com os seus 13 anos acumula juventude e vivacidade e proporciona uma experiência intemporal pelos terroirs da belíssima Quinta das Carvalhas. 

Quinta das Carvalhas, Real Companhia Velha

Mas como falar de Quinta das Carvalhas e da Real Companhia Velha e não falar em vinho do Porto?


Quinta das Carvalhas, Real Companhia Velha

A questão fica respondida pela apresentação do portefólio alargado das marcas da Real Companhia Velha e das suas diferentes quintas. Para celebrar a interessante prova da Quinta das Carvalhas, nada como visitar também os seus vinhos do Porto e passear pelo seu LBV ou pelos clássicos Ruby e Tawny Reserva, 10, 20, 30, 40 e (o fantástico) 50 anos. Um privilégio, complementado pelo fazer de ouvir Álvaro Martinho Lopes falar sobre o Douro e pontuar cada vinho com sabedoria e a evocação das vinhas que lhe dão corpo. Na despedida, ainda um cumprimento aos Real Companhia Velha Royal Oporto 20 Anos Tawny e um brinde com o especial Real Companhia Velha Royal Oporto Colheita Tawny 1977, que deixa um sorriso na cara e muita vontade de saber mais sobre estes vinhos únicos.

Quinta das Carvalhas